Foi anunciado pelo Copom nesta quarta-feira (20), mais um corte de 0,5% na taxa Selic, que saiu de 11,25% a.a para 10,75% a.a. O corte já era previsto por especialistas da área e o Governo Federal pretende propor novo corte entre março e maio deste ano para mais 0,5%. O último corte havia sido realizado em janeiro de 2024, sendo esse o sexto corte consecutivo e igualando o nível mais baixo desde fevereiro de 2022, quando a taxa também estava em 10,75%.
Para o mercado imobiliário os cortes nas taxas de juros são positivos, pois impactam diretamente a compra e venda de imóveis, uma vez que as taxas se tornam mais atrativas para quem deseja investir em um imóvel. Estabelecida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, a definição da Selic mira, primariamente, o controle inflacionário, porém tem impactos diretos, também, na dinâmica das contas públicas, atividade econômica, balança comercial, entre outros. O Banco Central opera via oferta de títulos públicos disponíveis no mercado, comprando ou vendendo os mesmos para garantir o equilíbrio entre oferta e demanda monetária.
O principal impacto da queda da Selic sobre o financiamento imobiliário é a potencial redução dos juros cobrados pelas instituições financeiras. A taxa referencial serve de base para diversas operações de crédito no país, incluindo os financiamentos imobiliários. Portanto, quando a Selic cai, os bancos tendem a reduzir – ainda que não na mesma proporção — as suas taxas de juros para manter a competitividade no mercado.