O mercado de cartões no Brasil ultrapassou a marca de R$ 4 trilhões em transações em 2024 e deve crescer 10% em 2025, segundo dados da Núclea, referência em infraestrutura de transações digitais e inteligência de dados. Atualmente, aproximadamente 45% do consumo das famílias já passa por esse meio de pagamento, consolidando os cartões como protagonistas na economia brasileira.
Apesar desse cenário de forte expansão, o setor enfrenta transformações importantes. As taxas de desconto cobradas dos comerciantes — os chamados MDRs (Merchant Discount Rates) — continuam pressionadas, impactadas pela intensa competição, movimentos de reprecificação, redução nos custos de funding e a chegada de novos meios de pagamento.
Entre as principais oportunidades que se destacam nesse ambiente dinâmico está a antecipação de recebíveis de cartões, que, segundo a Núclea, vem crescendo a uma média de 28,8% ao ano. Esse mecanismo tem sido fundamental para pequenas e médias empresas, sobretudo diante das dificuldades de acesso ao crédito tradicional.
Nesse contexto, os recebíveis de cartão surgem como uma ferramenta segura para credores financiarem o crescimento desse mercado. Mais do que uma fonte de capital, trata-se de uma estratégia baseada em colaboração e eficiência.
Adriano Joaquim, CEO da Cartular — plataforma especializada em infraestrutura e inteligência para o mercado de recebíveis — está disponível para comentar sobre como credores institucionais podem estruturar operações seguras e escaláveis com recebíveis de PMEs.