Falar da revolução tecnológica é falar um pouco sobre a história da vida de cada um de nós. Minha geração, por exemplo, viu a internet surgir e se popularizar. A geração das minhas netas já nasceu conectada.
No mundo corporativo, o fax deu lugar aos e-mails, logo possibilitando que informações e dados fossem compartilhados instantaneamente por meio dos celulares e computadores. Hoje, já vivemos uma nova onda na comunicação gerada pelas mensagens instantâneas, que se popularizaram por meio de aplicativos, e pelas videoconferências que se tornaram parte da rotina de trabalho das pessoas. A tecnologia trouxe transformações inimagináveis as nossas vidas, ao mercado de trabalho e ao mundo como um todo, rompendo distâncias físicas e possibilitando trocas cada vez mais ricas nos âmbitos pessoal e profissional.
Logo, é fácil compreender como a comunicação bebe muito da fonte da tecnologia. O impacto da criação e aprimoramento dessas inovações foi essencial para o desenvolvimento da nossa sociedade atual, criando hábitos e comportamentos como, por exemplo, no consumo e no forma de buscar as informações. Uma recente matéria da CNN sobre pesquisa da YPulse revelou que apenas 46% das pessoas na faixa dos 18 a 24 anos iniciam suas buscas no Google, à medida que essa porcentagem aumenta para 58% entre aqueles com 25 a 39 anos. Dessa forma, a geração Z tem, hoje, o TikTok como principal ferramenta de buscas.
Outro fato é que, nesse cenário em constante evolução e mudança, percebemos nos últimos anos a inteligência artificial no centro de um debate e puxando uma nova onda de inovação na comunicação. Temos ouvido cada vez mais sobre a IA generativa, especialmente, após o surgimento do ChatGPT. Essa nova ferramenta de produção de conteúdo tem revolucionado a área nos mostrando o quanto a tecnologia pode ser percussora de tendências neste segmento, além de gerar questionamentos relevantes que permeiam aspectos culturais, éticos, legais e até mesmo de crenças pessoais.
Contudo, o mundo corporativo tem as novas tecnologias como parceiras do negócio, uma vez que elas permitem otimizar processos e aumentar a produtividade, além de ajudarem a alcançar melhores resultados para a empresa. Elas são essenciais para aperfeiçoar a comunicação, por exemplo, como no uso de chatbots tanto no atendimento aos clientes quanto para ter insights valiosos para a produção de conteúdo.
Ainda sobre a relação da comunicação e as novas tecnologias, é necessário se atualizar constantemente sobre o que a inovação oferece e que pode auxiliar nosso trabalho de comunicar e gerar valor para todos os nossos públicos. Pesquisa da Agência Virta e Instituto QualiBest, noticiada pelo Meio & Mensagem, relacionou os impactos da inteligência artificial no mercado de comunicação e entre diversos pontos, destacou que, para os profissionais de comunicação, a eficácia da IA na área será ditada pelo potencial do profissional que manipula a ferramenta. Ou seja, a modernização não significa renunciar ao olhar humano. Pelo contrário. Temos que integrá-los, pois é essa visão que nos proporciona senso crítico para fazer uso das novas tecnologias e experiência para estabelecer as nossas estratégias.
*Regina Macedo, Superintendente de Comunicação e Análise de Mercado do Grupo Bradesco Seguros
Sobre o Grupo Bradesco Seguros
O Grupo Bradesco Seguros, conglomerado segurador da Organização Bradesco, tem atuação multilinha em âmbito nacional nos segmentos de Seguros, Capitalização e Previdência Complementar Aberta, atuando com empresas que detém representatividade nos respectivos segmentos: Bradesco Seguros, Bradesco Saúde, Bradesco Vida e Previdência, Bradesco Capitalização e Mediservice.