Entre os dias 9 e 12 de outubro, a 53ª Convenção Nacional Unimed vai reunir dirigentes, médicos cooperados e equipes técnicas com especialistas nacionais e internacionais em saúde e cooperativismo, no Royal Palm Hall, em Campinas (SP). Com o tema “Sistema Unimed: produzindo saúde no Brasil”, o evento vai debater tendências que, nos próximos anos, influenciarão os sistemas de saúde em todo o mundo, possibilitando trocas de conhecimentos e experiências relevantes para o público, formado principalmente por lideranças e colaboradores das cooperativas Unimed, marca líder no setor de saúde suplementar, com 39% do mercado de planos de saúde.
Com presença em mais de 5 mil municípios brasileiros, o que representa 9 de cada 10 do total, o Sistema Unimed atende a 20,5 milhões de beneficiários de planos de saúde e odontológicos. “Realizamos, a cada dia, mais de 1,7 milhão de procedimentos, como consultas, exames e internações, pelos quais injetamos R$ 87 bilhões nos serviços assistenciais em 2023, levando cuidados médicos de qualidade aos nossos clientes e movimentando as engrenagens da saúde na roda da economia do país”, explica o presidente da Unimed do Brasil, Omar Abujamra Junior, que faz uma apresentação durante o evento sobre o protagonismo das cooperativas médicas na produção de saúde no Brasil.
O primeiro painel da programação, “Panorama da Produção de Saúde Global”, traz palestra do médico e professor britânico Rich Withnall, que apresentará uma visão abrangente do sistema de saúde inglês, considerado referência no mundo todo como um sistema robusto, que tem demonstrado capacidade de enfrentar os desafios da saúde coletiva. Withnall é diretor-executivo da Faculty of Medical Leadership and Management, conselheiro do governo britânico sobre emergências médicas nacionais e examinador-chefe e diretor médico de educação e treinamento internacional da Royal College of General Practitioners.
Outro destaque no evento é o painel “Longevidade”, com a professora Evelyne Bischof, que é pesquisadora em oncologia, medicina da longevidade, precisão e inteligência artificial, nas Universidades de Xangai, Tel Aviv e Zürich. Ela vai abordar as tendências e avanços científicos com foco na longevidade saudável, um dos campos da área de saúde mais relevantes no contexto de envelhecimento da população em diversos países, inclusive no Brasil, o que traz desafios tanto para a saúde pública quanto para a privada. Esse painel será uma edição especial da temporada do projeto The Future of Medicine deste ano, que tem patrocínio da Unimed do Brasil e trouxe ao país nomes de referência em tecnologia aplicada à saúde.
Cenário econômico e conjunturas
A Convenção Nacional também traz o painel “Cenário econômico na saúde”, com a participação do consultor Alexandre Schwartsman, que já foi diretor para assuntos internacionais do Banco Central e membro votante do Conselho de Política Monetária (Copom). O palestrante fará uma análise do cenário macroeconômico e sua influência no mercado de planos de saúde.
Já o painel “Novos tratamentos: Como conciliar o avanço tecnológico e a capacidade de pagamento da sociedade” aborda o impacto econômico das novas tecnologias na saúde suplementar, discutindo formas de restruturação para garantir a sustentabilidade do sistema privado. Esse debate contará com palestras de André Medici, economista em desenvolvimento social com foco em saúde e políticas públicas, consultor para organismos multilaterais e diretor-executivo da Universal Health Monitor, e de Jorge Antonio Aquino Lopes, médico e diretor da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Cooperativismo e papel do médico
No painel “Impacto das cooperativas de saúde no mundo”, o presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Ariel Guarco, e o da Organização Internacional de Cooperativas de Saúde (IHCO), Carlos Zarco, vão analisar como as demandas emergentes em saúde podem mostrar vislumbres promissores para o futuro do cooperativismo. Haverá também o painel “Oportunidades para o cooperativismo na integração público-privada”, com palestra de Jean Gorinchteyn, médico do Hospital Israelita Albert Einstein e ex-secretário de Saúde do Estado de São Paulo, e de Alexandre Santos de Aragão, professor de Direito Administrativo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
A Unimed é a maior cooperativa de saúde do mundo, conforme levantamento da ACI, e pioneira na adoção desse modelo de organização do trabalho na saúde suplementar. “Nossas cooperativas constroem estruturas completas de saúde para atender às necessidades da população, como hospitais e clínicas, gerando emprego e renda, e investem em iniciavas voltadas para as comunidades em que estamos presentes, contribuindo com o desenvolvimento socioeconômico dessas regiões”, destaca o presidente da Unimed do Brasil.
Ele explica ainda que o Sistema Unimed é a única experiência da saúde suplementar que se organiza a partir da perspectiva do médico, o que traz como diferencial o foco na qualidade dos serviços prestados. O evento também provoca a reflexão sobre o papel do médico perante as transformações na saúde, sobretudo com as inovações tecnológicas e mudanças geracionais. O destaque é o painel “A revolução do empreendedorismo médico”, com palestras de Lorenzo Tomé, médico e CEO da SD Conect, e de José Luiz Amaral, médico, professor da Escola Paulista de Medicina da Unifesp e membro da Academia Nacional de Medicina e da Academia de Medicina de São Paulo.
Sobre a Unimed
Em mais de 56 anos de atuação, a Unimed se destaca na liderança do setor de saúde suplementar. A marca nasceu com a fundação da Unimed Santos (SP), em 1967, e hoje compõe um sistema de 340 cooperativas médicas e empresas, que estão presentes em nove de cada dez cidades brasileiras e atendem a 20,5 milhões de pessoas em planos de saúde e odontológicos. A Unimed reúne 118 mil médicos cooperados, gera cerca de 150 mil empregos diretos e dispõe da maior rede assistencial do país, com 30 mil estabelecimentos parceiros, além da rede própria, formada por 163 hospitais e hospitais-dia, 86 unidades de urgência e emergência, 509 clínicas, 42 centros de diagnósticos, 68 laboratórios e 96 serviços de terapias especiais, entre outros. Toda essa operação injetou no sistema de saúde brasileiro mais de R$ 87 bilhões em 2023, com a realização de 631 milhões de eventos assistenciais (consultas, exames, internações e outros procedimentos) no ano.
As cooperativas Unimed também são destaque no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), avaliação oficial da ANS para o setor. Das 25 operadoras médico-hospitalares que obtiveram nota máxima no IDSS 2023 (ano-base 2022), 20 são Unimed. Além disso, 234 Unimeds foram classificadas nas duas melhores faixas de pontuação, incluindo a operadora de planos odontológicos Unimed Odonto e a operação de saúde da Seguros Unimed.